Sabemos que o funcionamento do sistema de defesa do corpo pode ser comprometido pelos hábitos de vida, como falta de atividade física, alcoolismo, tabagismo e alimentação pouco saudável.

Além disso, o fator emocional, situações de estresse e ansiedade, podem influenciar a atividade do sistema imunológico. Também algumas doenças crônicas, como AIDS, doenças inflamatórias, câncer e diabetes, podem prejudicar as células do sistema imunológico.

Medicamentos imunossupressores e corticoide em doses elevadas também tem o potencial de enfraquecer o sistema imunológico.

Quando a defesa do organismo está baixa, podem surgir:

– Infecções recorrentes, como amigdalite ou herpes;
– Doenças simples, mas que demoram a passar ou que se repetem facilmente, como gripe.

É importante analisar nossa qualidade de vida e nossa alimentação para saber como melhorar e fortalecer nosso sistema imunológico. Evitar estresse, praticar atividade física, e fazer e anes preventivos são sempre indicados para manter a saúde!


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Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e exposição solar definitivamente não combinam. E você pensa: estamos com dias frios e o sol nem está tão quente… mas os raios UVA e UVB do sol contiuam com grande incidência independente da estação do ano.

Recomendamos às pessoas com LES que mesmo em dias mais frios tenham cuidado em relação e exposição solar. Grande parte das pessoas que tem LES têm sensibilidade ao sol, e essa sensibilidade não é só à luz direta do sol, mas também ao reflexo dos raios UV, a partir do sol que incide em superfícies. Os raios ultravioletas podem gerar novas lesões na pele e crises de atividade do lúpus (o sol, nesse caso, funciona como gatilho).

Lembrando que quando a exposição solar for inevitável, é recomendável a utilização de bloqueadores solares, incluindo na região do pescoço, tronco, braços e pernas. E passar no mínimo fator 30, com 15 minutos de antecedência e ir reaplicado periodicamente, a cada duas ou três horas. Além disso, recomenda-se o uso de óculos escuros e barreiras físicas, como o uso de roupas que protegem a pele da luz solar.

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Aquela dor “nas juntas” que sentimos quando a temperatura cai não é lenda!!


O corpo humano funciona bem na temperatura interna entre 36°C e 37°C –tarefa nada fácil quando os termômetros marcam 10°C, por exemplo. Então quando as temperaturas externas caem, nossos musculos podem ficar mais contraídos. Quando trememos por causa do frio, são nossos músculos que estão contraindo para gerar calor.

As contrações musculares acontecem de maneira involuntária, sob controle do sistema nervoso central, e são uma resposta natural do nosso organismo para esquentar o corpo, só que às vezes acabam por sobrecarregar estas articulações.

Quando a pessoa possui alguma inflamação articular a dor pode ser incomodativa.

Outro problema é que com chegada do frio muitas pessoas deixam de praticar exercícios e a melhor maneira de combanter o desconforto físico causado pelo frio é manter-se em movimento, assim conseguimos elevar a nossa temperatura corporal. Além disso, fazemos com que o sangue seja bombeado com mais facilidade para locais onde costumamos ter mais frio, como as mãos e os pés, o que também ajuda a nos manter aquecidos.


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Passamos um terço de nossas vidas dormindo e sabemos que é um mecanismo importante para a consolidação da memória, restauração de tecidos e sintetização hormônios, ou seja, processos essenciais para o equilíbrio do nosso corpo.

Por isso dormir na medida certa é muito importante já que conforme a idade aumenta, a necessidade de sono diminui. Veja nas imagens da tabela com a quantidade de sono recomendado e aceitável, além de dicas de como melhorar a qualidade desse sono.

ADULTOS:
– Tenha horários regulares de dormir e acordar;
– Tente ter uma rotina pré-sono relaxante.
– Se você tem problema de insônia tente não fazer sesta ou tirar cochilos durante o dia.
– Faça exercícios físicos de rotina.
– Cuide para que o  ambiente do quarto seja agradável  para dormir (ventilado, limpo, temperatura adequada, silencioso e escuro).
– Cuide para que seu travesseiro e colchão sejam adequados ao seu peso e tamanho.
– Evite alérgenos e cuidado com objetos em que você possa esbarrar /bater se tiver que acordar a noite.
– Exponha-se a luz solar durante o dia.
– Evite álcool, cigarros, bebidas com cafeína e comidas pesadas à noite.
– Antes de dormir evite o uso de computador, celular ou telas brilhantes, prefira ler um livro com luz baixa ou escutar uma musica calma para ir “desligando”.
– Se mesmo assim não conseguir dormir, levante, vá para outra peça da casa e faça algo relaxante até sentir sono, aí volte para a cama.

PARA CRIANÇAS DE 0 A 12 MESES:
Crie um ambiente de sono seguro:
– Coloque  seu bebê para dormir em berço próprio desde o nascimento , até os 6 meses pode ser no seu quarto, ao lado da mãe para facilitar a amamentação.
– O berço deve ter colchão firme, evitar muitas camadas de coberta, evitar almofadas, protetores, brinquedos, etc.
– Prender o lençol embaixo das axilas e encostar os pés do bebê na parte inferior do berço.
– Seu bebê deve dormir sempre em decúbito dorsal (de barriga para cima) pois esta é a posição mais segura.
– Não fume e evite que familiares fumem.
– Observe o padrão de sono e sinais de sonolência.
– Encoraje o sono noturno (quarto escurecido com temperatura agradável).
– A partir dos 6 meses adicionalmente inicie a criar uma rotina que antecede o sono, em despertares noturnos ver se o bebê volta a dormir espontaneamente sem intervenções.

PARA CRIANÇAS DE 1 A 3 ANOS:
– Manter rotinas diurnas e rotinas de dormir consistentes.
– Colocar a criança para dormir no berço ou na cama ainda acordada, evite fazê-la adormecer no colo, em carrinho ou em outro local que não seja o quarto.
– Encorajar a prática de adormecer sem a interferência dos pais.
– Estabeleça limites e rotinas na hora de dormir (ex: atividades noturnas que não causem excitação, horário de dormir, etc.).
– Pode utilizar objetos de transição (fralda, cheirinho, brinquedo) no berço ou na cama ao dormir.
– Evite o hábito de amamentar ou dar mamadeira para dormir.

PARA CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS:
– Mantenha horário e rotina consistente e regular de dormir.
– Dormir sempre no mesmo ambiente (preferencialmente o próprio quarto) que deve ser agradável, sem ruídos, escurecido e sem TV ou outros eletrônicos.
– Diferenciar atividades do dia e da noite.
– Não encorajar comportamentos de barganha na hora de dormir.
– Ofereça retorno positivo quando atingirem meta de dormir sozinho(a) sem acordar para os que apresentam problemas.
– Fique alerta se problemas para dormir são persistentes e afetam a rotina e/ou o comportamento diurno. Corte as sestas se estiverem prejudicando o sono noturno.

PARA CRIANÇAS DE 5 A 12 ANOS:
– Introduza educação para hábitos de sono saudável, cuidados e promoção da saúde.
– Continue enfatizando a necessidade de horários e rotinas de sono consistentes.
– O quarto deve estimular que o sono seja em um ambiente agradável, arejado, silencioso e escurecido.
– Evite TVs e demais equipamentos eletrônicos no quarto e restrinja seu uso à noite (pelo menos 30 minutos antes do horário de dormir).
– Estabeleça e cobre regras e limites.
– Evite bebidas que contenham cafeína (café, achocolatados, refrigerantes, chás, entre outros).
– Ensine técnicas de relaxamento.
– Aos menores, ofereça reforços positivos quando atingirem metas de dormir a noite toda.
– Fique alerta se problemas para dormir são persistentes e afetam a rotina/comportamento diurno.

PARA ADOLESCENTES DE 12 A 18 ANOS:
– Enfatize que dormir bem é uma prioridade.
– Envolva o adolescente no plano para dormir bem, relacionando o bom sono com a manutenção de boa saúde, bom comportamento e inteligência (aprendizado).
– Caso seja necessário recuperar a privação de sono, incentivar a rotina de sesta curta após o almoço (menor que 30 minutos).
– Cuidados com o quarto em termos de ventilação, limpeza, temperatura, silêncio e luminosidade.
– Incentivar à exposição à luz solar durante o dia.
– Não existem medicações ou vitaminas que reponham o sono perdido.
– Evitar o consumo de cafeína (café, chá, achocolatados, refrigerantes) perto do horário de dormir.
– Álcool, cigarro e drogas ilícitas interferem na qualidade do sono.
– Lembrar que a privação de sono pode levar à alterações no humor, no comportamento e interfere na resposta e reação à estímulos.
– Estabeleça rotinas consistentes em relação à horários de dormir e acordar. No fim de semana, tenta não se afastar muito da mesma.
– É comum adolescentes terem sua vontade de dormir mais tarde (Isso se chama atraso de fase, algo interno relacionado ao relógio biológico). Tente deixar rotinas e atividades mais estressantes para o dia e mais relaxantes para a noite

A reumatologia é uma especialidade médica que cuida, sobretudo, dos tecidos conjuntivos, isto é, dos músculos, tendões, ossos e ligamentos. Esses profissionais são qualificados para fazer o diagnóstico e orientar cada paciente no tratamento e no convívio com o problema apresentado.

Você tem apresentado dores nas articulações, inchaço nas juntas, rigidez ao acordar e manchas de tons escuros no rosto? Se a resposta é sim, vale a pena observar esses sintomas. Quando persistentes, eles são capazes de apontar quando procurar um reumatologista.

Vale ressaltar que além da dor, algumas das doenças reumáticas ainda podem comprometer alguns órgãos do corpo humano, como cérebro, pulmões, rins e coração.

As principais doenças que são diagnosticadas em consulta com reumatologista são:

  • Artrite reumatoide: doença crônica que causa dor, inchaço e rigidez;
  • Febre reumática: doença caracterizada por inchaço e dor nas articulações, podendo até mesmo prejudicar o coração;
  • Fibromialgia: doença que provoca dores em diversas partes do corpo, sono e fadiga;
  • Tendinite: doença que inflama os tendões;
  • Bursite: doença caracterizada pela inflamação da Bursa (é um pequeno “saco” que funciona como um amortecedor dos ossos e músculos.

Além dessas doenças reumatológicas, o esse especialista também cuida de: Gota, Osteoporose, Artrose, Lúpus, Vasculites, compressões de nervos, entre outras doenças.

As lesões e complicações evolutivas decorrentes do Papilomavírus Humano (HPV) ocorrem com maior frequência em pessoas com sistema imunológico suprimido. O câncer do colo do útero é uma das complicações e os estudos apontam que é cinco vezes maior a probabilidade dele se desenvolver em mulheres imunossuprimidas.

Até 2017 a recomendação da vacinação contra HPV paras as mulheres com sistema imunológico suprimido era até os 26 anos de idade, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Após revisões de documentos e dados foi constatado que seria necessário uma ampliação da indicação da vacina para até os 45 anos de idade em mulheres imunossuprimidas. Essa é uma excelente notícia.

A vacinação resulta na redução dramática na identificação de casos de câncer relacionado ao HPV. A vacinação protege contra os tipos 16 e 18, mais associados aos tumores de colo de útero (e também em outras partes como pênis e ânus). Além disso, oferece proteção contra dois outros tipos de HPV que causam verrugas genitais, um problema menos grave, mas também de saúde pública.

A vacina contra o HPV é administrada em 3 doses, no esquema 0-2-6 meses: a segunda dose é feita após 2 meses e a terceira dose é feita após 6 meses da primeira dose.

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Estamos cada vez mais na frente das telas de computadores ou celulares, mas durante a pandemia nossas rotinas mudaram, e essa frequência para muitas pessoas aumentou ainda mais. Queixas sobre problemas de vista também se intensificaram: coceira, visão embaçada, dor de cabeça e fadiga ocular estão entre as mais comuns.

Algumas dicas que nós podemos fazer para manter nossos olhos saudáveis:

A regra 20-20-20
Relaxar os músculos dos olhos é importante. Quando focamos em um objeto próximo, como uma tela, os músculos ciliares se contraem. A contração muda o formato das lentes dentro dos olhos, focalizando a imagem na retina. Esses pequenos músculos e outros ao redor das órbitas oculares que mantêm seus olhos olhando na mesma direção, precisam de um descanso. Por isso a dica é: cada 20 minutos, olhe para algo a pelo menos 20 pés de distância (que são cerca de 6 metros) por 20 segundos.

Pense piscando
De acordo com muitos estudos, piscamos com menos frequência ao ler em uma tela. Sugere-se que a maioria das nossas piscadas são incompletas quando usamos uma tela, e que as pálpebras superior e inferior não se tocam completamente. Isso pode deixar os olhos ressecados, com coceira e sujeitos a infecções.
Logo, não deixe de piscar.

Ajuste sua tela
A tela deve estar a 40 a 75 centímetros do rosto, nem muito perto nem muito longe, e deve ficar no nível dos olhos ou ligeiramente abaixo. Outro ponto é posiciona-la de forma que fique de lado ou de costas para a janela para minimizar o reflexo da luz do sol na tela.

Letras maiores
Você pode considerar em ajustar o tamanho da fonte, ajustar o brilho da tela para corresponder ao nível de luz de onde você está. É recomendado evitar ainda esquemas de cores de baixo contraste.

Aproveite o ar livre
Pausas dão aos seus olhos a chance de olhar para longe e piscar. O ar livre é uma forma de aliviar a pressão nos olhos e também ajuda na sua saúde física e mental em geral.

ATENÇÃO: Especialistas afirmam que quem apresenta problemas persistentes deve consultar um oftalmologista.

Você já parou para pensar em como reage a situações de grande tensão? A nossa reação é importante porque é através dela que induzimos ou não a produção excessiva do cortisol.

Pessoas que passaram por situações traumáticas ou de negligência na infância são naturalmente mais suscetíveis ao estresse.

Quem já vivenciou assalto à mão armada, acidentes de veículos e desastres naturais ou testemunhou a ação de policiais, bombeiros e socorristas em um incidente de grandes proporções também costuma responder mal ao estresse.

Além disso, a genética também tem influência na forma como as pessoas lidam com conflitos e eventos que demandam alto controle emocional. Possuímos genes que controlam a nossa resposta ao estresse. Quando eles sofrem alterações, essa resposta natural do organismo tende a não ser tão assertiva.

Logo, a forma mais eficaz de manter os níveis regulares do famigerado hormônio do estresse é aprender a reagir a ele de forma saudável e controlada. Algumas maneiras de se preparar para isso são:

Manter uma rotina de exercícios e boa alimentação

É muito importante manter uma rotina composta por exercícios físicos regulares e alimentação saudável. A combinação de ambos traz incontáveis benefícios ao organismo, os quais se estendem pelo resto da vida.

O mesmo é verdade para o controle do estresse, especialmente os exercícios. Esses possuem a qualidade de abaixar os níveis de cortisol no sangue e incentivar a produção de neurotransmissores cerebrais do bem, como a serotonina, dopamina e endorfina. Portanto, procure fazer exercícios por, pelo menos, 20 minutos diários.

Praticar meditação ou yoga

Ambas essas práticas incentivam a volta da atenção para o mundo interior. A meditação promove a clareza de pensamento no momento de analisar situações, possibilitando a tomada de ações mais conscientes. Em vez de agir por impulso e causar uma confusão ainda maior, somos capazes de segurar a impulsividade.

A yoga faz o mesmo, porém, através do equilíbrio entre o corpo e a mente. Os movimentos exigem maior concentração dos praticantes para que sejam realizados da forma correta, além de fornecerem outros benefícios para a saúde do corpo físico. Através das posições, cultivamos um estado emocional mais suave.

Dedicar-se a atividades que despertam prazer

Não só de obrigações a vida é feita. Se você ainda não tem um hobby ou compromisso voltado para o seu desenvolvimento pessoal, como um curso de idiomas, faça uma lista de coisas que deseja aprender. Comece por um objetivo simples, analise como você se sente durante o processo de realizá-lo e continue!

Refletir sobre os seus agentes estressores

Em algum momento da vida, nos deparamos com pessoas ou situações prolongadas de alta tensão. Vale refletir e tentar identificar o agente causador do estresse e desenvolver estratégias específicas para combater ou amenizar a situação.

Fazer terapia pode ajudar a administrar o estresse

A terapia é uma ferramenta de autoconhecimento apropriada para modificar esse comportamento prejudicial à saúde. Afinal, durante todo esse tempo, o corpo permanece sob efeito do estresse.

É uma doença reumática que pode acometer crianças na idade escolar e adolescentes. Ocorre como complicação de infecção de garganta causada pelo estreptococo beta- hemolítico do grupo A. Pode afetar várias partes do corpo como articulações, coração, sistema nervoso e pele.

Ainda não se sabe exatamente porque apenas algumas pessoas desenvolvem essa complicação, mas sabe-se que elas já nascem com uma predisposição genética para a doença.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA FEBRE REUMÁTICA?

Artrite – É a manifestação mais comum da FR, caracterizada por uma inflamação das juntas, bastante dolorosa, com inchaço e vermelhidão. Ocorre uma a três semanas após a infecção pelo estreptococo. Não deixa sequelas e melhora com o tratamento, que é à base de antiinflamatório.

Cardite – É a complicação mais temida porque pode deixar seqüelas, sendo uma causa importante de cirurgia cardíaca no Brasil. Trata-se de uma inflamação em uma ou mais válvulas do coração e que é diagnosticada pela presença de sopro. A lesão pode ser leve ou grave, com insuficiência cardíaca. Além de ouvir o sopro, o médico completará a avaliação com exames como o ecocardiograma e o eletrocardiograma. Ocorre mais ou menos uma semana a três meses após a infecção de orofaringe. O tratamento consiste em repouso e uso de antiinflamatório potente, o corticosteroide.

Coreia – É a presença de movimentos involuntários, desordenados, mais evidentes em extremidades (braços e pernas) e no rosto. Esses movimentos, geralmente aumentam com as tensões emocionais e cessam com o repouso. Pode alterar o comportamento (instabilidade emocional), a fala e a escrita. A presença da coreia isoladamente permite o diagnóstico de FR, porque ela ocorre mais tardiamente, depois de um a seis meses após a infecção estreptocócica.

Nódulos subcutâneos – São pouco comuns e geralmente estão associados a cardite. Caracterizam-se por nódulos duros, móveis, indolores localizados na pele.

Eritema marginado – São lesões avermelhadas em tronco e membros que aparecem e desaparecem. Este tipo de alteração cutânea está quase sempre associado a cardite.

COMO POSSO TER CERTEZA QUE MEU FILHO TEM FEBRE REUMÁTICA?

Para saber se um paciente tem Febre Reumática, o médico se baseia na história que os pais contam, nas alterações encontradas no exame físico e resultados de alguns exames.

Alguns desses dados são importantíssimos para o diagnóstico e foram denominados de Critérios de Jones. Esses se dividem em sinais maiores, sinais menores e evidência de amigdalite prévia.

O diagnóstico é possível quando houver a presença de dois sinais maiores ou, um sinal maior e dois menores, além da evidência de infecção estreptocócica anterior.

A nefrite lúpica (LN) é uma progressão grave do LES. Cerca de 200.000-300.000 pessoas vivem com LES nos EUA e aproximadamente um em cada três desses indivíduos já desenvolveu LN no momento do diagnóstico de LES. Se mal controlado, LN pode levar a danos permanentes e irreversíveis nos tecidos do rim, resultando em insuficiência renal.

A voclosporina é um imunossupressor inibidor da calcineurina indicado em combinação com um regime de terapia imunossupressora de base para o tratamento de pacientes adultos com nefrite lúpica ativa.

A medicação foi criada por meio de uma pequena mudança estrutural na ciclosporina, incorporando uma única extensão de carbono com uma ligação dupla

A aprovação da voclosporina é baseada nos estudos clínicos globais em LN – o estudo AURORA Fase 3 principal e o estudo AURA-LV Fase 2. Esses estudos juntos demonstraram melhorar significativamente os resultados da proteinúria (perda de proteína na urina), conforme relatado em até 52 semanas, em pacientes adultos com lúpus.

Foram estudados 355 pacientes com LN foram tratados com voclosporina nos estudos clínicos de Fase 2 e 3, com 224 expostos por pelo menos 48 semanas.

A dose inicial recomendada de voclosporina é 23,7 mg duas vezes ao dia e ela será indicada em combinação com micofenolato de mofetil (MMF) e corticosteroide.

Vamos aguardar ansiosos pela possibilidade de mais uma alternativa para os pacientes do Brasil também.

Fonte: https://www.businesswire.com/news/home/20210122005501/en/FDA-Approves-Aurinia-Pharmaceuticals’-LUPKYNIS™️-voclosporin-for-Adult-Patients-with-Active-Lupus-Nephritis