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Estima-se que 30% dos pacientes com esclerose sistêmica desenvolvem úlceras digitais anualmente e até 50% dos indivíduos desenvolvem esta complicação durante o curso natural da doença. Chamamos de úlceras digitais porque acontece nos dedos, também chamados de dígitos. São dolorosas, podem prejudicar as atividades mais simples que realizamos com as mãos, e podem complicar com infecção e gangrena. Em casos extremos pode ser necessária a amputação do dedo.

Por que elas acontecem?

Basicamente porque na esclerose sistêmica ocorrem o fenômeno de Raynaud e o espessamento da pele. Ambos dificultam a chegada normal do sangue nas extremidades, e favorecem o sofrimento dos dedos por falta de oxigenação.

O que podemos fazer para tratar e evitar úlceras digitais?

Aqui vão algumas dicas:
-Evitar o estresse
-Evitar ou se proteger do frio, aquecendo as extremidades
-Abandonar o tabagismo
-Evitar excesso de cafeína
-Evitar beta-bloqueadores, sumatriptano, e efedrina e pseudoefedrina dos descongestionantes nasais.
-Cuidados com a higiene pessoal, principalmente após evacuar (para que bactérias fecais não cheguem às úlceras dos dedos)
-Cuidados com a ferida da úlcera digital, com limpeza, hidratação e tratamento de infecção se houver.

Em termos de medicação, seu médico reumatologista vai fazer a indicação de acordo com seu caso.